2008/02/20


Flagrante da gramática grave da paulistana

Acabei de ouvir uma paulista ali falando assim: “blablablablablablablbla... meu, isso é muito gravíssimo!...”

Enquanto eu já começava a esboçar um sorriso, ela falou mais baixo com seu interlocutor: “se bem que muito gravísssimo tá errado né... e tals”

Tipo, não sei do que eu acho mais graça: se da construção frasal inusitada que ela originou, ou se é dessa preocupação dos paulistas em ficar falando as coisa tudo certo. Eles morrem de medo de falar “igual pobre”, algo freqüentemente considerado uma “coisa horrível”...

Já pararam pra pensar na força dessas palavras que às vezes usamos tão displicentemente?... Coisa horrível... Que horror! Seria deveras muito gravíssimo demais mesmo, que eu diríeis-lhes-ia tal horror lovecraftiano.

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