2007/06/14


No free lunch

Acabei de ganha um cafezinho de grátis ali...

O pessoal tinha que abrir um daquele negócios de botar chantilly, daqueles chiques, de meal, ultra pressurizado, parece um mini-extintor de incêncio... Só que o trem tava "garrado", sô...

As meninas não conseguiram abrir. Me pediram pra tentar, não rolou... Pediram pra outro cara, não rolou... pro segurança... ele foi at'enao sei onde, voltou com as mãos vazias, quer dizer, voltou segurando o negócio lá, fechado ainda...

O cara ainda falou "tem que deixar a pressão sair", mas como a funcionária fez notar, não havia problema de pressão, pois o recipiente econtrava-se aberto!... Eu mesmo tinh apensado nisso, não conferi se tavamesmo aberto ou não...

Aí fiquei pensando... "puxa, o que resolvia era um bom alicatão de cano, daqules..." Mas ainda seria um problme aprender direito a peça com o alicate. Enão lembrei que ao tentar, seguei nos dois pininhos que tem em cima da tampa, onde se encaixa o bico, e acho que uma alça... Dá pra prender a tampa por ali, pensei... Então comecei a pensar, que de repente dava pra improvisar uma alavanda, segurando firmemente uma colher-de-pau, por exemplo, junto aos pinos... Mas eu até tenho experiência em fazer coisas semelhantes, e na verdade nunca funciona, é difícil segurar direito empurranod pa frente, o melhor é sempre empurrar pra baixo, perpendicular ao plano de rotação.

Aí que eu percebi ue no espaço pequeno entre os pinos talvez desse pra prender uma alavanda, como uma colher de pau!... é um "V" assim, mas segurando a colher com a mão, deve da pra fazer uma alavanca.

Eu pensei nisso enquanto o segurança tinha levado o aparato. Ele voltou, e a moça do café voltou a tentar abrir o negócio. Eu me levantei, já indo, e perguntei: "Não tem um acolher de pau aí?... de repente dá pra faze ruma alavanca..."

Ela descolou uma, eu peguei, coloquei o negócio em cima do balcão, tentei com uma mão, de um jeito, de outro... Pedi pra ela segurar. Aí eu prendi a colher direito, e parecia que ia funcionar, mas o corpo tava deslisando na mão dela. Ela pegou um pano, segurou firme, eu prendi de novo a colher, meio com medo de estragar uma das duas peças... Então ela disse a frase preferida de ser ouvida por qualquer engenheiro: "Pode ir que se quebrar não tem problema!" :D E foi!!... O negócio abriu com uma facilidade deveras arquimediana, como só em Siracusa já se vira.

Foi assim que ganhei meu cafezinho. Olha aí o o setor de serviços movimentando a economia, informalmente!... Já posso te garantir que o PIB que anunciaram ontem foi um tiquinho menor do que a realidade! ;)

2007/06/13


Equívocos e inequívocos

Hoje ouvi pela primeira vez um eleitor se posicionando de maneira claríssima e inequívoca sobre porque votou no Lula na última eleição. O eleitor afirmou ter uma filha nae scola, estar recebendo o bolsa-escola, e que tinha que pensar nisso. Porque: "vai que o outro entra e corta."

Quer dizer, o absurdo completo... O FHC criou o bolsa-escola no governo dele lá, seguindo a historia de sucesso do programa no governo petista de Brasília e, se nõa me engano, na prefeitura petista de Campinas. Um movimento político praticamente "apartidário", ecumênico, em que o bom-senso supera a segregação em cores e logotipos.

Aí veio o Lula, e por um tempo ele tá mesmo INTERROUMPEU O BOLSA Escoa, sendo que por um certo período (não sei ao certo de quando a quando, queria saber), não houve a restrição de que os menino tinham que ir pra escola. Por um certo período nõa houve mais bolsa-escola, só houve bolsa-eleitor. Aí voltou.

Bom, na campanha Alckmin não se cansou de dizer que ia manter o bolsa-escola, e bolsa-o-caralho-a-quatro. Nunc ahouve dúvida.

Mas não adianta.

Acontece que por algum motivo, este eleitor que testemunhei, mais milhares de outros, ainda ficaram desconfiados Encafifados, achando que o médico de Pinda ia acabar com o programa criado pelo magnífico sociólogo, e "marketizado" pelo sapo barbudo de guaranhuns.

Fernano henrique criou o programa, Lula "representou" o programa, e por algum motivo as pessoas acharam que "não, não, esse sujeito estranho aí vai estragar tudo"

Isso só foi terrivelmente piorado pelo terrível equívoco que houve na campanha do Alckmin... Equívoco que apontei desde a primeira vez que percebi. A partir de um certo instante na campanha, Alckmin ficou insistindo em diser que "nós dois somos muuuito diferentes". Algo totalmente sem nexo, sem sentido.

Ora, por mais que Lula não seja o responsável pelo programa, ele virou o "campeão" dos bolsa-*. Ele pode não ter feito nada, porra nenhuma, ele podia até nem ter virado presidente, mas como ele é o simpático sapo vermelho, as pessoas associam ele a esses programa. Culpa talvez da imprensa, e da histórica publicidade "militante" ferrenha do PT... Não interessa quem fez o que, na cabeça das pessoas o Lula é isso, e o PSDB è alguma certa coisa que ninguém sabe (nem eles mesmos, diga-se de passagem)

Agora vem o Alckmin e fica falando que "nós somos MUUUITO diferentes" querendo polarizar a campanham sem motivo algum.

Olha, tem muita gente que critica a política por causa da retórica. Mas no fundo nao tem outro jeito, porque olha aí como as pessoas se comportam!... As pessoas tomam decisões irrascíveis. Elas PENSAM pela retórica, elas se convencem a si mesmas pela retórica. Não tem como um político querer trabalar de outra forma. É culpa do eleitor retórico, se a política é retórica de mais.



Outra coisa queo alckmin insistia era em falar "eu não só vou manter o bolsa-coisa, como voi MELHORAR ele"... Ora, não adinata. Essa frase ficou ruim. Ela carrega "mudança" ainda. Não pode. Tem que falar que vai manter. ue vai amnter tudo ocmo está. Que ninguém vaoi per der os "direitos adquiridos"... Brasileiro gosta disso, de benefício, de "direito adquirido imutável"... A mamata não pode mexer, não pode mudar nada senão da medo, porra. A "melhoria" do Alckmin pode ser entendida como um eufemismo pra "olha só, eu acabei com o programa, porque isso pra mim é 'melhor'!! A ha ha ha!!!"

Enfim. Todo mundo errado. Fodam-se.

Pelo menos esse governo novo do Lula tá bem melhor. Botaram um ministro da saúde e um da educação que parece q vieram pra ficar...