2007/10/15
2007/10/08
Testemunho de instalação do Debian num v6210br
Chegou pra mim meu novo notebook Compaq (HP) v6210br... Ela vem com Linux, o Mandriva, mas não curti muito. Só de ser com KDE já me deu um pouco de raiva. Quando tive dificuldade pra instalar o emacs, aí foi a gota d'água, resolvi arrancar tudo e tascar meu bom Debian.
Tentei primeiro o netinstall do Etch (4.0r1). Não deu, a máquina dava umas travadas meio aleatoriamente... Chegou a travar durante a instalação, até.
Resolvi passar pro Debian mais novo, o Lenny. Peguei a versão do dia 7-10-2007 do debian-installer, mas deu problema na instalação, ele reclamou que os módulos do kernel não tavam disponíveis... Um problema bizarro com aquela versão. Achei uma mensagem de alguém mandando testar a imagem netboot, e rolou.
Usei também a opção noapic. Ainda não sei ao certo se o sucesso foi devido ao kernel mais recente, ou a isso.
Mais 120MB de downloads depois, finalmente estava em pé a instalação novinha em folha.
Mas ainda não parou por aí. Foi um custo sacar como botar a placa de rede sem fio (wireless para os íntimos) pra funcionar. Acabei seguindo o que li em vários foruns: o tal ndiswrapper.
Só que que não entendi a princípio como conseguir o driver do windows. Fiz download de 3 versões od mesmo driver, e não funcionaram. Não entendi como eu conseguiria pegar os arquivos do driver do arquivo .exe que a HP distribui. Tentei unzip, e nada. Aí que eu li em algum lugar que esses arquivos da microsoft tem que abrir com o tal cabextract. Aí sim consegui os arquivos certos, e consegui ligar a rede sem fio com o ndiswrapper.
A seguir veio o X. Eu tentei instalar o driver da nvidia com o tal module-assistant, mas não deu. Parece que com o lenny ainda não tá rolando. Acabei usando o arquivo oficial distribuido pela nvidia, e funcionou tranquilo (só tive que lembrar de rodar usando CC=gcc-4.1 sh NVIDIA...)
Afinal ficaram duas pendências. Primeiro, pra diminuir o brilho da tela (que tava queimando meu olho já), precisa ligar o m[odulo "video" lá na pastinha cd acpi no modconf. E pra usar as teclinhas de multimídia (som, mute e a setinha redonda), parece que tem que usar os pacote hotkeys, tou mexendo nisso agora.
Não botei nem xdm, tá terminando o boot na linha de comando, pra aterrorizar as pessoas!!! :D
Instalei o texlive-full tb
2007/10/05
Ideoogia: Quem quer uma?
Esse negócio de que partido tem que ter ideologia é no fundo uma ilusão imatura.
Um partido pode muito bem ser formado por um grupo de pessoas amiguinhas que querem ficar juntas e pronto. Uma pessoa pode muito bem resovler entrar num partido só porque conehce uma ou duas pessoas de quem gosta, e pronto.
São motivos "retóricos". Exigir uma certa ideologia é como que exigir um comportamento estritamente racional, lógico.
Mas entrar num partido por um motivo "ilógico" significa isso: as razões que a razão desconhece... o cara pode gostar da logomarca e pronto, gostar da cor, do hino, ou gostar da história, ou estar acostumado... Pode ser sim meio parecido com time de futebol. Nada de "ideologias"... Só, digamos, "afinidade".
As razões que as pessoas não gostam são na verdade bastante lógicas e racionais, como a de entrar num partido pequeno só pra ganhar o financiamento e o tempo grátis na TV, etc.
2007/10/04
choc choc choque late
Eu cncordo com a Dilma que esse papo de choque de gestão é absolutamente propaadístico. Mas podem existir sim medidas radiais, que causam efeitos intensos. em geral são medidas temerárias, perigosas, inconsequentes, mas podem existir. Por exemplo, demitir TODOS seus funcionários, seria um grande choque de gestão. Tipo o House no final da terceira temporada.
Talvez no final das contas a idéia de choque de gestão acabe se ligando à de "downsizing" simplesmente porque demissão de funcionários é a única atividade que realemnte ocorre de uma hora pra outra, com efeitos imediatos... Além disso é a medida mais chamativa de todas, de qualquer medida de gestão possível. É na verdade muito raro quando existem decisões sutis a serem tomadas que causem melhorias de eficiência assombrosas. E esses é que seriam os "choquinhos" mais legais.
A guerra fria não acabou
Nesses 50 anos de sputnik, o que levam os repórteres a enfatizarem tanto que o evento "deu início À coreida espacial, que foi vencida pelos EUA quando pousaram na Lua"?!?!?!...
A guerra fria não acabou. Não vai acabar enquanto as pessoas não forem capazes de olhar pra esse evento sem pensar na questão da competição, e mais importante, não se alinharem. Nos EUA ainda aceito as pessoas falarem de como elas ficaram nervosas, mas enquanto as notícias aqui no Brasil se alinharem a os EUA, vai ser foda.
Acabei de ouvir algo impressionante na Globo. A repórter falou sobre o sputnik, com a mior naturalidade, que ele era "menor do que uma bola de futebol"
O sputnik tinha quase 60cm de diâmetro. Era bem maior do que uma bola de futebol, talvez maior do que quatro juntas. Acho que só era menor do que a cabeça da pessoa que mandou ela dizer isso.
O Sardenberg falou hoje na CBN como se tivesse sido uma missão curta, como se ele tivesse ficado só um pouquinho no espaço, talvez até fazendo um vôo suborbital... O sputnik ficou 3 meses no ar, Fez 1440 voltas.
Talvez no aniversário de 100 anos do sputnik eles não sintam essa necessidade de informar erroneamente sobre qual foi o tamanho real da missão.
2007/10/03
Microssaurus rex
É cada vez mais difícil a vida de alguém se se acostumou a ser um "power user" de micros lá nos anos 80 e 90.
A sociedade continua a sorver em fartos goles as ideologias oferecidas pela microsoft, de que o sistema operacional é algo "integrante" à máquina, que é um produto como qualquer outro, que "vem numa caixinha de 4 litros", que vc pega de uma estante e coloca num carrinho de compras, e que esse sistema é composto por coisas desde aqueles complicadíssimos componentes "de baixo nível", até coisas como o administrador de janelas, e aplicativos como editores de textos e planilhas eletrônicas, e até mesmo joguinhos simplórios como paciência.
Os progamas de baixo nível também passaram por um processo de "complificação" e obscurantização:eles não mais existem no domínio do usuário... Não é claro hoje pro usuário de windows que arquivo é o programa que possui efetivamente os algoritmos que compõe as tarefas básicas como execução de programas. Nem mesmo os programas do gerenciador de janelas e até de aplicativos com o browser são vitos como um arquivo realmente...
Estão colocando tudo como se fosem coisas de outro mundo, como se fossem itens complexos como os próprios componentes eletrônicos ali que compõem a máquina (que aliás nem são tão complexos assim).
E aí um computador não pode mais se comprado da maneira "frankenstein". Você tem que chegar lá na megastore, e comprar o infame "sapato número 34" que o vovô Raul Seixas já alertava há 10.000 anos atrás. Isso em pleno século XXI (leia-se "xixi"), em que muito se fala sobre a importância da "cutomização", e de como as empresas precisam adaptar-se à idéia de poder rapidammente adaptar cada produto a cada usuário, ou morrer.
No mundo da informática as coisas tão caminhando de trás pra frente. Parece até que informática (essa coisa que tão tentando mudar o nome) era uma coisa tão do futuro que tá precisando passar por um processo de estupidificação geral, se tornando uma coisa antiquada, pra só então a gente ir quebrando essas barreiras com o tempo... Ela veio lá da frente, e tá passando por um "overshooting" reverso, vai sofrer um atraso filosófico pra então começar a fazer jus a todo seu potencial.
Eu não consigo acreditar que possa ter uma conta que demonstre que haja uma economia de escala que faz com que seja absolutamente inviável a HP vender notebooks melhores do que o mais barato deles apenas com windows instalado, sem opção de comprar SEM NADA. Ou mesmo podendo pedir pra vir com mais memória, sei lá.
Queria saber, o que é que os usuários que querem um windows mais sofisticado precisam fazer? comprar um "upgrade"? Eles recebem um desconto assim, ou o que?...
Isso tudo TEM que ser resultado de negociatas políticas sujas. TEM que ter algum executivo filho da puta, usuário de terninho com gravatinha vermelha listrada, que discutiu cm algum advogado e algum publiciátio, e chegarma à conclusão de que iam fazer tudo o possível pra ME foder. Porque gente como eu atrapalha os negócio deles.
Ou eu sou paranóico?
Porque eu não posso acreditar que foi algum egenheiro sensato, alguém dedicado a patentear crcuitos eletrônicos importantes, como o Mr. Hewlett, que tomou a decisão de que seriam estes os produtos que eles iam oferecer a seus clientes.
***
O preblema todo é que, além da vontade de ganhar muito dinheiro e ter um imenso monopólio, existe esse tal combate ao uso de cópias do windos que seriam "criminosas"... Isso estimula a idéia de que seria bom as máquinas virem já com o SO instalado, porque uma mpáuqna sem nada instalada seria um sinônimo par ao sujeito comprar uma cópia "irregular" do windows no camelô, e aí instalar na casa dele, e como isso seria uma atividade ilícita, então seria bom vir já com o SO na máquina, pra desestimular a suposta contravenção.
Aí o que acontece é que as máquinas que tão vindo com linux são simplesmente pra tê-lo removido para que essas pessoas que querem faze ruma instalação "alternativa" do windows não precisem pagar na loja!!!!... Ou seja, vende ruma máquina com linux está virando uma espécie de eufemismo para "uma máquina que você vai faze ro que você quiser", ou seja, "potencilament ecometer um crime"
Aí eles vão faze rmais d oque transformar uma máquina SEM sistema operacional em um sinônimo de crime. Vão falar que usar O CONCORRENTE é um crime!!!!!
Agora me digam, é possível se conceber uma situação melhor prum capitalista podre? Fazer com que seu concorrente seja visto como um criminoso, sem que ele nem tenha feito absolutamente nada!??!...
Poisé, é o que acontece hoje nesse que é um dos mais importantes mercados da contemporaneidade, e ninguém dá a menor bola!!!... Todo mundo trata tudo como se fosse a coisa mais normal do mundo.
2007/10/02
funcionalismo gestocutado
Choque de gestão é "mudar" os resultados.
Como é uma ação proposital, assume-se que é "mudar pra melhor"
A velocidade implicada na idéia de um "choque" implica que não é uma melhoria lenta, mas uma coisa rápida, instantânea, que dependia apenas de "ontade política"...
Ou seja, seriam mudança estruturais quemelhoram os processos.
Ou seja, um "choque de gestão" deveria antes de mais nada causar uma maior produção com uma "máquina" do mesmo tamanho, haendo portanto um aumento da eficiência do processo (faz mais com o mesmo tanto!...)
Mas aumetnar a eficiência na verdade é relativo, fazer mais ocm menos... pode até ser faze ro mesmo tanto com menos.
Se vc tiver fazedo MUITO mais od que precisa, com menos, pode até faze runs cortes, fazer um 'downsizing" da vida.
Agora, alguns dizem que é necessário fazr o downsizing justamente pra causar o aumento da eficiência... Isso é outra história.
As pessoas que defendem downsizing estão cometendo uma falha estratégica ao enfatizar o "enxugamento" antes de enfatizar o aumento da eficiência.
2007/09/28
Miano mar, o gato da Birmânia...
Estou finalmente a uma leitura da wikipédia à frente das TVs.
Primeiro a BBC me surpreendeu falando sobre o começo da crise na Birmânia / Myanmar / Burma. Não tinha idéia de como andava a política de lá, nem conhecia a tal recipiente do prêmio nobel...
Dei uma lida na wikipédia, e já comecei a entender o lance. Aí me intrigou a questão do nome, me lembrei nas minhas aulas de geografia, quando a gente encontrava muito escrito o nome velho,e aprofessora ficava falando que tinha mudado o nome, sem maiores explicações... E fiquei de olhar melhor o lance do nome.
Naturalmente, fiquei indignado em saber que o nome tinha sido modificado pela "junta militar", e assumi que essa mudança deveria envolver algum pensamento totalitário imperialista absurdo.
Aí teve o lance na ONU, o Bush shamou o referido país de "Bãrma", com sua impecável pronúncia e em uma grande demonstração de cultura geográfica internacional, e virou notícia... "O presidente chamou o país pelo nome de esquerda, e os militares de direita ficam putos nas calças"...
Aí hoje o carinha da globo news deu a noticia "o povo nas ruas saiu indignado, chamando o país pelo nome que eles acham certo, se recusando a utilizar o nome imposto pelos militares!" Pintou uma cena linda!! Já pensou?? Isso é melhor do que diretas já! Imagina só se o Getúlio tivesse mudado o nome do Brasil pra Pindorama, ou coisa que o valha, e o povo tivesse tomado as ruas braando "bra-sil, bra-si, bra-sil"??...
Aí fiquei comovido, com lágrimas nos olhos, e fui correndo na wikipédia conferir a história, pra ler exataemnte a etimologia dos dois nomes, com certeza de que ia ficar ainda mais comovido ao descobrir que o nome antigo deveria significar algo como "terra pacífica do povo hospitaleiro", e que os milicos teriam mudado pra algo como o nome de algum general, ou algo como "terra tenebrosa imperialista dazelite"
Poisé, aí vc vai lá...
http://en.wikipedia.org/wiki/Names_of_Burma/Myanmar
E descobre que não tem nada disso. A porra do nome é a mesma coisa, só que "Bama", "Burma" e outras corruptelas são o "nome coloquial", e "Myanmar" é simplemente a forma assim mais formal de pronunciar essa palavra, cuja etimologia nem mesmo é bem-conhecida!...
Melhor, o que mudou, o que se discutiu, e etc, foi o "nome em inglês", foi o nome que pessoas que não falam a língua sinistra deles devem falar. Nunca houve uma mudança do nome oficial do país, em birmanês.
Então não tem nada de população chamando o país pelo nome de esquerda não!... :P
Tem um papo aí de que os milicos tentaram fazer um nome assm mais inclusivo, que também leasse em conta as minorias que não falam birmanês. Outros falaram que é bem o contrário, que é o outro nominho "coloquial" que realemnte leva em conta as minorias... Eu acho que se fossem minorias mesmo, de outras etinias lá, colonizadas, eles tariam pouco se fodendo pra esse nome. Isso é só conversa mole.
Então aí tem que ficar lá o presidente de Mianmar, o ditador sujo lá, o "representante da junta" da vida ouvindo o babaca do PREH-zee-dent BU-che falando o nome do país dele do jeito que os colonizadores ingleses do séc XIX chamavam o país, como toda a preocupação notória deles em valorizar as culturas locais, tentar achar uma boa transliteração para a língua tonal deles em nosso limitado alfabeto latino.
É meio como se um Angolano criticasse a ditadura brasileira nos anos 70 chamando o Brasil de Terra de Santa Cruz.
Desculpe: "N'golano"!!...
2007/09/27
Mais whorf
Eu tou fazendo essa pesquisa de longo-prazo em achar diferenças entre as línguas, e ver se elas podem ser mapeadas a diferenças culturais... Outro dia eu descobri por exemplo qu enão exist euma palavra que traduza perfeitaemnte a idéia de um "vira-lata"...
Toue screvendo um texto falando sobre cooperação etime, s e tal. Acabi de reparar que não existem traduções perfeitas para "atrapalhar", e para "malefício".
Ach oque sempre que a gente falar em "Atrapalhar", eles falam em "get in the way", mas é uma expressão, né... não diz tudo... tb é muito passivo, não representa bem aquela atrapalhada proposial, ativa, filha da puta... (aliás, filho da puta lá é mais comummente filho de uma cadela, o que é muito diferente. Ainda mais porque a cadela não é necessariamente uma vira-lata)
E o interessante com relação a "malefício" é que eles tem o "benefício"; "benefit", que acho que é bem a mesma coisa... porque será que o antônimo não pegou?
Eu acho que é porque eles tão muito mais acostuamdos a benefícios do que a malefícios... Ou tiveram mais em suas vidas, ou se preocuparam mais com isso.
Pode ser que todos malefícios que eles já perpetraram foram vistos apenas como o benefício em potencial para eles, ou para quem for... povo interesseiro!... Só vêem a metade cheia do copo, e quem que está bebendo. Português não, fica chorando, carpindo por quem quer que esteja com a metade vazia.
O google translator dá "curse" como sinônimo de malefício. Coisa de quem gosta de caçar bruxa...
2007/09/16
Mais Pérolas Paulistanas
Sem querer insistir tanto no tema, mas...
Fui num recinto alimentício, e pedi um café-com-leite grande (evitando pedir uma média média). Pedi bem lentamente duas vezes pra finalmente ser atendido, com sucesso (apesar da estranheza).
Quase indo embora, chegou o paulistano com mais uma amiga, e acho que mais uma terceira pessoa. Ele chega, e escolhendo o lugar pra sentar começa a conversar com a garçonete. Eles discutem alguma coisa, acho que a respeito de um prévio debate acerca de como funciona o lugar. Nada surpreendente, porque é realmente uma bagunça, e eu mesmo já critiquei muito o protocolo. Mas enfim, ele termina o assunto falando algo como "ah, assim é melhor", e ainda um "nada como um dia após o outro" que me pareceu inapropriado. Tipo, exacerbando a relevância da questão.
O sujeito enfim faz um pedido de "um de sempre", e a garçonete o pede: trata-se de um pedido que precisa de uma certa recomendação pra não vir errado...
Então finalmente a pérola. A garçonete então pergunta "vocês vão pedir algo pra beber?" e o cara: "provavelmente, é mas vamos esperar um pouco pra pedir todo mundo junto".
Tipo, porque foi pedindo logo a comida, e aí na hora de pedir bebida, aí espera? Tenha dó. Agora, quem diabos reponde assim?? "provavelmente"?? Ora, vá pro inferno! Por que não simplesmente "ah, a gente já pede, espera só um pouquinho?"... "provavelmente"?!?!?!...
Sou eu quem não entende, ou sou eu que sou incompreensível?...