Aqui vai uma idéia do Partido Ciberneticista Brasileiro pra amenizar a crise aére.
O pior problema não é simplesmente a infra-estrutura deficiente. O pior problema são os consumidores lá parados igual trouxas nos aeroportos, fazendo criativos protestos da classe média, usando narizes de pahaço importados, e etc.
Tem que acabar com a muvuca.
A ANAC mostrou uma medida que acaba com a muvuca: proibiu vender passagens passando por congonhas.
O que tem que acontecer é isso: precisa deixar a deficiência de infra refletir em redução no número de vôos, (e subseqüente encarecimento) e não em vôos cancelados!...
E o culpado por isos não ocorrer são as empresas de aviação!
Hoje o que acontece: a ANAC precisa mandar diminuir as vendas, porque as empresas estão vendendo enquanto puderem. Porque esses malditos estão visando o lucro podre e sujo. Mas eles podem, tão dentro da lei...
Elas deixam lá os funcionários ingênuos e inocentes, fazendo cara de ovelha e tomando porrada dos clientes irados!... Enquanto isso vão enchendo os bolsos de dinheiro.
A ANAC, por ser uma terceira entidade, que precisa se colcoar entre as empresas de aviação e a malha viária, demora pra perceber o problema, demora pra reagir ao problema (porque precisou ser pressionada politicamente, e ficou enrolando pra fingir que não tava acontecendo nada, tapando o sol com uma peneira), e quando reagiu, a reação foi algo muito intenso: proibição de venda de TODAS passagens em congonhas...
Isso tem muito cara de sistema de controle mal-projetado, com um overshooting terrível, atraso inaceitável, erro no esado estacionário.....
A ANAC não pode ser uma peça integrante desse sistema. É preciso que a iniciativa de cancelar os vôos venha diretamente das companias aéreas.
Elas precisam ser obrigadas (pela ANAC ou quem quem q seja) a cumprir uma meta. Se houverem X cancelamentos num mês, por exemplo, automaticamente se cancela a venda de passagens, ou se reduz por um tanto. Sem chôro!...
É uma meta simples, clara e objetiva. Ação imediata pra amenizar o problema. É o mesmo que acabaram fazendo depois de muito tempo, mas mais ameno e imediato.
Isso é obrigar as empresas a utilizarem a malha aeroviária somente na intensidade que ela está suportando no momento. Se o governo, ou a infraerro, ou a própria ANAC, ou quem quer que seja, for culpado pela eficiência de infra-estrutura, não interessa. Isso vai depois causar lá um processo de ressarcimento, e o governo (ou quem quer que seja) vai pagar por não entregar uma estrutura tão eficiente quanto o permitido. Mas as emrpesas não fizeram o consumidor de trouxa.
Hoje elas tão se fazendo de bobas, falando "ó!... vocês tão todos aí, achando que iam eventualemnte embarcar? Ai!... ui!... Que vamos fazer?" Dando o golpe do joão-sem-malhaérea.
Elas têm que ser proibidas de se fazerem de trouxas. Porque enquanto elas não forem proibidas, o lucro fala mais alto do que a gentileza. E aí dá aquelas notícias maravilhosas, que a globo adora, cheio de gente choraaando...
Não interessa se tão resolvendo problema da malha aérea ou não, se é manada de cachorro na pista, mancha solar ou chuva de urubu. As empresas precisam se ater à capacidade da malha que se apresentar naquele momento, qualquer que seja a razão da limitação.
2007/07/28
Cibernética a serviço do povo
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