2011/05/18


A eternidade do quadrado

Impressionado com a caretice expressa neste post do jornalista de rock Rodrigo James. Como não dá pra comentar no blog dele vou botar aqui meu comentário.

Meu, como você é quadrado! Se o Tico tá nos anos 60 você tá onde, nos anos 1920? Brasil colonial?

Não me importo com a música dele, mas essa sua reação é absurda. Ao tentar calar o autor você está dando pra música justamente a legitimidade que, não fosse a sua ação, ela não teria. Se eu ouvisse a música sozinha eu só ia achar boba. Ouvindo críticas ferozes como as suas eu tou achando super legal agora, quero mais que ele "quebre o seu sistema". O "buzz" quem gerou foi você com sua reação exagerada.

A letra é uma bobagem só, coisa de menino de catorze anos de idade. Mas qual é a idade do rock?... É certamente mais pra 14 do que a idade dessa sua postura reacionária, retrógrada. O pior ainda é tratar a música original como algo sagrado, profanado. Você deveria estar ouvindo canto gregoriano ao invés de rock. Volta pro quadrado imóvel do barroco mineiro, cheio de limo, e deixe as pedras rolarem aqui do lado de fora.

1 comment:

Rodrigo James said...

Talvez você não tenha entendido o teor do texto. Fiz mais para tentar abrir os olhos de toda uma geração que acha que isso é o verdadeiro rock.

A mesma geração que acha que o rock brasileiro começou no NXZero e o rock mundial no....sei lá....Foo Fighters, no Guns N Roses. Essa molecada que acha que rock é falar mal, é rebeldia, é atitude,e guitarra distorcida e que vai mudar o mundo. Esse discurso é velho e não condiz com os dias de hoje.

Mas tem muita gente que acha que é assim.

Grande abraço.